Como é que as marcas se têm diferenciado? Qual a tendência?
A resposta está, é claro, nas estratégias de comunicação. Não só onde a comunicação é realizada, mas também como é definida. Com o aparecimento das novas tecnologias, os consumidores têm um contacto direto com as marcas, mostrando a sua opinião e o seu índice de satisfação. Trata-se de uma montra completamente descoberta e exposta a todos nós.
Por esta razão, o público encontra-se numa fase de aprendizagem, onde começa a não querer tudo pensado. Começa a ter a sua própria opinião e esta conta e muito para as marcas. Estamos perante uma dissecação das emoções.
Na Master D pode perceber porquê! O porquê da opinião dos consumidores e a reputação online serem tão importantes. Como? Encontra uma formação totalmente dedicada ao Marketing Digital, onde aborda esta e muitas outras questões pertinentes da área. Nomeadamente como utilizar as ferramentas digitais para desenvolver estratégias para que o seu negócio se distinga dos demais. Hoje, mais do que nunca, o consumidor encontra-se insaciável. Por isso mesmo, é imperativo as marcas produzirem diariamente, cada vez mais conteúdo focado em rich media.
Exemplo disso, é a última campanha da Nike, “Dream Crazier”. Como já tem vindo a ser hábito, a gigante norte-americana presenteia-nos com mais um epopeico momento audiovisual, dirigido por Kim Gherig, sendo a desigualdade de géneros o principal alvo. Um filme de apenas, mas enormes, 90 segundos, que estreou na 91.ª cerimónia dos Óscares, onde Serena Williams é protagonista.
Esta peça publicitária homenageia as mulheres, incentivando-as a ultrapassar os seus medos e inseguranças. Serena Williams narra de forma irrepreensível este momento, exprimindo em palavras as emoções das atletas presentes no filme. Embora seja a tenista a narradora, vários são os desportos que emanam no vídeo. Desde o Boxe, à Esgrima e do Basquete à Natação. As desportistas aparecem em momentos de grande sacrifício, quer físico, quer psicológico, onde, em algumas situações, caem e voltam a levantar-se. Episódios que levam ao limite qualquer ser humano. Por incrível que possa parecer, em pleno séc. XXI, a desigualdade de géneros ainda existe e encontra-se bem presente no nosso quotidiano e, é claro, no desporto também.
A Nike abordou o tema sem medos, dentro do court, e a tenista rebateu, como se de um último ponto de uma final dos Jogos Olímpicos se tratasse, a seguinte frase: “If they think your dreams are crazy, show them what crazy dreams can do.”. Todo o copy da peça está muito bem construído e, como não poderia deixar de ser, o vídeo acaba com o slogan “Just Do It”.
As campanhas tendem a ser cada vez mais fortes, desmontando e construindo o conceito da emoção. É aqui que estamos e vamos continuar a estar. Agora, quando vemos um anúncio, e estou a referir-me às campanhas em épocas especiais (sazonais) como o Natal, encontramo-nos perante uma ou várias curtas-metragens com um poderoso storytelling atrás das câmaras. A referência à marca é quase inexistente, contando apenas com referências mínimas, mas muito bem pensadas, sendo que a marca só é evidente no final do filme.
Diferenciação é palavra de ordem quando falamos de Marketing.
Diogo Cruz, e-Tutor da formação em Marketing Digital e responsável pela Escola de Videojogos Master D