Segundo o relatório, “esta democratização pressupõe que qualquer pessoa pode comprar um determinado artigo, mesmo que tal exija que outras variáveis da vida sejam postas em cheque”. Esta é uma das muitas variáveis que definem o Consumidor 3.0.
Diz o documento que o ativismo pós-geracional, o desafio alimentar, o paradigma pós-crise, o vínculo emocional com as marcas ou a procura de informações através da voz serão elementos a considerar no relacionamento entre consumidores e marcas num contexto de mudança acelerada, “o que torna cada vez mais difícil seguir as correntes que nos permitem antecipar com sucesso”.
Além disso, a evolução dos fenómenos demográficos, o impacto de fatores macroeconómicos e a consolidação de novas tecnologias irão determinar as decisões de consumo e a interação com as marcas num contexto de mudança acelerada.
“O consumidor contemporâneo não age de forma isolada, sendo os seus comportamentos afetados pelo ecossistema e pelo ambiente onde se insere”, diz o sócio e diretor sénior da área de Consumer Engagement da LLYC, David González Natal. “Neste ponto, a nossa oferta ao consumidor será apenas uma proposta de valor se conseguirmos detetar as novas correntes e antecipá-las com sucesso num contexto de constante mudança”, acrescenta.