Escolhemos o terraço – um verdadeiro miradouro sobre a Baixa Pombalina, com capacidade para 20 pessoas–, mas a sala, de 30 lugares, também teria sido uma boa opção para saborear as criações do chef transmontano. Foram, aliás, as suas memórias que serviram de inspiração a uma reinterpretação dos clássicos, onde pontuam as matérias-primas frescas e sazonais.
A experiência principiou com o Black Angus curado, com beterraba macerada, queijo de pasta rija e trufa e não podia ter começado melhor. Seguimos com o mil-folhas de foie gras e pera bêbeda, com mousse salgada de vinho do Porto e torresmos de aves. Esta explosão de sabores nas entradas teve continuidade com a lula em duas confeções, com alcachofra e dashi invertido. Nas carnes, o chef propôs o peito de pato selvagem, com raiz de salsa e foie gras e não nos fizemos rogados. É costume dizer-se que o melhor fica para o fim e aqui é mesmo verdade: a esfera de chocolate banhada a ouro, com favo de cacau e frutos vermelhos foi o epílogo perfeito para uma refeição, em que o serviço de sala traz agora mais interação com o cliente. São, pois, mais os pratos finalizados na mesa, de modo a oferecer uma experiência mais envolvente.
No Suba, além do serviço à carta, estão disponíveis três menus de degustação, entre os quais há a opção de menu vegetariano, composto por cinco momentos. Durante a semana, ao almoço, de terça a sexta-feira, a aposta é no menu executivo, renovado semanalmente, sempre com duas propostas de entrada, prato principal e sobremesa. Já no menu do chef, a identidade da cozinha é apresentada em cinco momentos, atualizados a cada quinze dias e sempre adaptando aos produtos da estação.
