Autenticidade. É o que define e se mantém na Primor desde o seu início, há 75 anos. Quem o diz é a gestora de desenvolvimento de marca, Mónica Oliveira. É “a genuína manteiga nacional, que se mantém fiel à sua receita de sempre e que preserva a sabedoria de bem fazer, pelas mãos de autênticos mestres que partilham o seu legado de tradição e inovação”. Um percurso que chega a 2023 com “a mesma verdade dos ingredientes simples, naturais, selecionados criteriosamente na origem”.
O cunho distintivo é “a tradição do saber fazer, a excelência e seleção dos melhores ingredientes para as suas diferentes receitas”, afirma, mas “sempre” criando espaço e elasticidade para partir à conquista de novos paladares e novas utilizações em contexto familiar ou profissional. Tem, assim, uma “gama alargada” de manteiga com e sem sal, e edições mais orientadas para um target específico, como a variedade com cristais de sal marinho e a magra sem sal.
Um tributo
“75 anos. Um elogio à manteiga” é o livro que assinala a efeméride e celebra a manteiga. Surge, segundo Mónica Oliveira, como um grande desafio com a missão de honrar a manteiga e a marca Primor. Conta com o prefácio de Miguel Esteves Cardoso, texto do crítico gastronómico Fortunato da Câmara e as receitas do chef André Lança Cordeiro, três apaixonados confessos por manteiga, e com a fotografia de Kitato ((Luís Octávio Costa). Com a publicação, eterniza-se uma história da manteiga que se cruza com a história do mundo e do país, “onde Primor tem um lugar de paixão”. “Orgulhamo-nos deste contributo para o património cultural associado à manteiga, que reúne histórias em latitudes diversas partilhadas no passado, no presente e que se querem para o futuro. Um verdadeiro tributo à manteiga”, comenta.
Falar português
Os países de comunidade portuguesa expressiva são destinos estratégicos para a manteiga Primor. “Porque, além de alimento, a manteiga Primor alimenta emoções, evoca a saudade, remete para as melhores memórias criadas em momentos de partilha à mesa”, explica Mónica Oliveira, lembrando que em Portugal, “raras” são as refeições que não se iniciam ou terminam com pão com manteiga. “Esta realidade é amplificada quando estamos longe, e é por isso que, além-fronteiras, procuramos este lado emocional da alimentação. Sabemos que estes consumidores são especiais, que nos escolhem alimentando memórias e minimizando a saudade, e porque são potenciais embaixadores nas comunidades onde estão inseridos”.
Dizer não às imitações
Manter a rota de crescimento e fidelidade, continuando a afirmar Primor enquanto a “marca especialista em manteiga” e porta-voz na defesa da simplicidade, autenticidade e naturalidade da manteiga”. São estes os objetivos da marca para este ano, a que acresce “liderar o movimento imparável dos fãs de manteiga, com mestria e inovação, acrescentando novos layers de versatilidade e inspiração”.
A maior ambição, essa, é “garantir a verdade da manteiga, e um não às imitações”. “A verdade da manteiga reside exatamente na grande diferença entre sabor a manteiga ou ser manteiga”, observa Mónica Oliveira. Apresenta o produto como um alimento incontornável na cozinha contemporânea, “não só pela sua densidade e sabor, mas porque é um sublimador de excelência, potenciando sabores e aromas, garantido a perfeita selagem na preparação de um assado ou transformando uns simples ovos mexidos em algo fabuloso”.
E aos 100, o que gostaria a marca de ter conquistado? Garante a gestora de desenvolvimento de marca que nada os deixará mais orgulhosos do que celebrar um século de uma manteiga “e de uma marca fiel a si própria, sempre um passo à frente, e a pensar no desafio dos próximos 100”.
Sofia Dutra