TikTok, Meta ou YouTube Shorts são algumas das plataformas com maior reconhecimento entre os criadores de conteúdo. No entanto, dada a diversidade de canais que existem e as exigências impostas pelas suas audiências, a produção e divulgação de conteúdo acaba por não ser transversal entre redes. Mas há um aspeto que os oradores salientam como um fator determinante: o significado.
Numa era em que o formato de curta duração é o rei e a Inteligência Artificial (IA) está a dominar o setor das tecnologias e do social media, como é que plataformas como a Whyzzer, uma rede de partilha de conhecimento, consegue certificar-se que o conteúdo é diferente, educativo e significativo? Segundo Benjamin, é graças à “partilha das experiências pessoais, através de conteúdo diversificado e tornando-o acessível a todos”.
A introdução da IA na arena da criação de conteúdo veio trazer muitos benefícios, nomeadamente na rápida transcrição de conteúdo e sinalização de comportamentos que vão contra as normas de comunidade. No entanto, há que reconhecer que o valor que a experiência pessoal acrescenta dificilmente poderá ser gerado por esse tipo de tecnologia. Por isso mesmo, esse será o aspeto que tornará o conteúdo significativo, opondo-se aos conteúdos “virais” que se acabam por tornar main stream.
Quando questionados sobre quais as maiores tendências para a criação de conteúdo nos próximos dois anos, tanto Kelly como Benjamin mostraram-se em sintonia. Por um lado, o empresário deseja que haja mais “propósito por detrás do conteúdo, que ofereça insights às audiências”. Por outro, a atriz espera que a tendência seja a criação de conteúdo “de qualidade e que ofereça experiências que alarguem o conhecimento de cada um”.
Mariana Paulo