“Viemos aqui apresentar um dos nossos conceitos que está em desenvolvimento, ainda não é um produto mas é algo em que acreditamos que tem tudo para vir a sê-lo”, explica o diretor. Além disso, a NOS está presente numa ótica de partilha com outras empresas e com os diversos participantes do Web Summit, para tentar perceber o que procuram como clientes mas também para transmitir quais são as ideias da operadora para o futuro.
Assim, no espaço da NOS é possível ter contacto com o “HoloSport”, uma experiência de realidade aumentada de desporto. “Acreditamos que a realidade aumentada vai ser uma alavanca forte, nomeadamente, para conteúdos desportivos”, afirma. Através desta ferramenta, é possível ter mais informação disponível, múltiplos feeds de câmara e selecionar quais se quer ver, ter toda a informação estatística do que se está a passar em tempo real no estádio ou numa pista de carros, por exemplo. “Para fãs de desporto é uma experiência que provavelmente no futuro até será melhor do que estar no estádio, porque sente-se de facto que não estou a ver uma televisão, estou a ter uma experiência envolvente e imersiva”, esclarece.
Em paralelo, a operadora lançou uma aplicação de media para estes devices, que está disponível para todos os clientes NOS TV e também para óculos de realidade aumentada. Isto significa, explica o diretor, que os “clientes podem estar em casa com uns óculos destes e não precisam ter a televisão à frente, podem fazer aparecer uma TV virtual e ver os conteúdos da mesma forma”.
Apesar de esta tecnologia ter “bastante potencial”, ainda não está martirizável para as “massas”, pois o custo dos óculos ainda é “elevado”, rondando os 3 mil euros. Mas é intenção da empresa tornar este produto acessível e, segundo o responsável, “em 18 a 24 meses teremos óculos deste tipo ou ainda com mais capacidade com um custo equivalente ao custo de um smartphone, ou seja, à volta dos 600/700 euros”.
E é isto que a NOS está a fazer no Web Summit. Um evento que, para o responsável, “é onde os líderes em inovação e criatividade se juntam num palco de partilha e aprendizagem e a NOS faz parte desse ecossistema”.
“É impossível mantermo-nos competitivos e na crista da onda em termos de oferta sem de facto saber quais são as tendências de mercado, e saber, sobretudo, distinguir o que daqui a 18 /24 meses vai ser uma realidade daquilo que é uma ficção. E não há nenhum outro espaço que permita desta forma, este contexto de envolvimento e de troca de ideias entre os participantes”.