Diz a empresa que “quando um cliente escolhe uma viagem decide sempre, pelo menos com base em três variáveis – data, preço e destino”. E é este último que a nova agência de viagens pretende eliminar.
Assim, o viajante escolhe, no site da agência, uma data com um mínimo de 30 dias de antecedência, sendo o preço fixo de 495 euros por pessoa e, caso seja um viajante individual, de 695 euros. Para que o viajante não acabe numa cidade onde já viveu, por exemplo, o site dá a hipótese de eliminar três destinos.
Desta forma, desde o momento de compra no site até ao dia da viagem, o viajante recebe indicações sobre o que levar. “Tal como a caixa de chocolates do filme Forrest Gump, alegoria sobre a vida em que só se sabe o que está lá dentro depois de abrir, o elemento surpresa é a chave da Chocolate Box para uma experiência inesquecível”, refere a empresa, em comunicado.
As viagens são sempre de três dias e para países que não exijam visto. Por enquanto, as partidas podem ser feitas de Lisboa ou do Porto, mas é intenção da empresa chegar a várias capitais europeias. Além disso, a Chocolate Box reserva sempre um hotel de 4 ou 5 estrelas, com pequeno-almoço, sendo a estadia mínima de 48 horas no destino.
“Ao longo dos últimos anos nasceram projetos verdadeiramente inovadores que colocaram as pessoas a viajar em sítios inóspitos e inacessíveis”, sublinha o mentor do projeto, Inácio Rozeira, frisando que “nos dias de hoje, encontrar viagens para conhecer os índios da Amazónia ou as tribos nómadas da África Subsariana já não é um grande desafio para um grande número de viajantes. Tendencialmente, com a globalização, essa emoção tende a desaparecer e, para que uma viagem seja verdadeiramente emocionante, é preciso começar a tirar elementos de conforto da equação. Foi aí que decidimos eliminar o fator destino”.