“De facto, o futebol, em Portugal, é um veículo ótimo para conseguirmos esta proximidade com os nossos consumidores e depois fazia todo o sentido ser a Champions, porque é a ‘crème de la crème’ do futebol. É a premium no futebol tal como a Heineken é premium no mundo da cerveja. Temos aqui uma ligação que faz todo o sentido e que irá continuar”, explica Luísa Motta.
Sobre a escolha do treinador José Mourinho como protagonista da campanha global da Heineken, a responsável de marcas premium da SCC refere que se trata de alguém que personifica os valores da marca: “É alguém que já provou muito, que com o esforço do seu trabalho já chegou muito longe. Todos os portugueses têm muito orgulho, portanto nós também tínhamos todo o interesse em explorar esta parceria, dentro daquela linha com a qual estamos sempre preocupados que é aproximar a marca ao consumidor português”.
Além do spot que está a circular, a Heineken terá outras ações a decorrer, nomeadamente no digital, e ainda alteração do packaging que será inspirado na competição de futebol. António Carvalhão, brand manager da Heineken, acrescenta, sem revelar pormenores, que para a comemoração da final haverá um evento especial.
E, nos dias de jogos da Champions, os estádios “deixam de ser” dos clubes e passam a ser da UEFA, contando com Champions Clubs. “Todos os estádios têm o seu Champions Club. No Estádio da Luz é no Museu, foi o espaço que entenderam ser o mais adequado. No estádio do Sporting terão uma outra área e ainda outra no estádio do Porto. Mas todos têm áreas que sirvam não só para os consumidores da Heineken, mas para todos os patrocinadores principais da competição”, esclarece António Carvalhão.
“Inclusivamente os patrocínios habituais dos clubes estão todos tapados. Os patrocinadores habituais do Benfica estão todos tapados, porque apenas há visibilidade para as marcas que apoiam a competição da UEFA Champions League”, conclui o brand manager da Heineken.
E, ainda que Portugal não seja um dos países com maior consumo da marca, tem o seu peso significativo e permite à Heineken apostar nas áreas do futebol e da música. Porém, Luísa Motta ressalva que não haverá mais adições: “Estamos satisfeitos com as plataformas que temos e a ideia é continuar a explorá-las. Quer a música, quer o futebol, são bons veículos para podermos falar mais localmente e em eventos locais com o consumidor português”.