A EDP está, assim, presente no evento de tecnologia com um “stand de deteção de talento”, onde procura “boas ideias, boas pessoas, talento e startups” que possam ajudar a energética a melhorar os seus negócios.
“O elemento mais destacado é o carrossel, que chama muito à atenção, e o que nós pedimos aos empreendedores que por aqui passam ou que localizamos noutro espaço da feira, é que venham aqui fazer um pitch de 2 minutos, que será gravado, e depois da hora de almoço vamos eleger os 12 a 15 melhores de cada dia”, explica o diretor. Os selecionados terão depois a oportunidade de ir ao espaço lounge da marca e interagir com “os experts” da EDP. Ali terão 20 minutos para convencer a energética de que aquilo que fazem acrescenta valor à EDP e é uma via de melhorar a forma com trata os clientes.
Sobre o apoio, o diretor executivo relembra que já há mais de 8 anos que a EDP tem um programa de apoio à inovação em geral e a startups em particular. “Nós apoiamos desde ideias de pessoas que estão a acabar de sair da universidade, através dos nossos concursos de inovação como o EDP Open Innovation e outros que temos até á fase final à fase de investimento”.
Segundo o diretor, a EDP dispõe de um fundo de capital de risco, o EDP Ventures, que realiza investimentos em empresas que tenham tecnologias e métodos de negócios que sejam interessantes para energética e que possam gerar valor para o grupo. Pelo meio, continua, a marca dispõe de programas para outras fases, como a prototipagem. “A EDP tem desde 2011 aquele que foi o primeiro laboratório de prototipagem no país, o Fablab, que tem um nível de utilização altíssimo”, explica.
Para empresas mais maduras, a marca tem ainda o EDP Starter, que, segundo o diretor, tem hoje em dia perto de 20 empresas a funcionar.
Quanto à duração deste apoio, adianta o diretor que a EDP é “muito agnóstica” a “coisas como tempo e maturidade das empresas”, porque a ideia é apoiá-las independentemente do estado de maturação em que a empresa se encontra. “Enquanto sentirmos que o que estão a fazer acrescenta ou pode acrescentar valor, nós vamos continuar a apoiá-las”.
Diz o responsável que esta iniciativa está “totalmente ligada com a estratégia da empresa”. “Nós apoiamos a inovação para melhorar os nossos negócios”, concretiza. E, apesar de haver uma componente de responsabilidade social associada, o diretor afirma que esse não é o objetivo principal da empresa. “Os grandes objetivos estratégicos da empresa prendem-se com os renováveis, redes inteligentes, melhorar a relação que temos com os nossos clientes e essas são as três prioridades na inovação. Portanto quando olhamos para empresas, olhamos focando nestas áreas”.