O jovem criativo vai agora integrar a equipa de All Stars, tendo a oportunidade de levar o seu trabalho até Nova Iorque, onde, durante uma semana, irá integrar uma equipa de trabalho na sede do The One Club e responder a um briefing criativo para uma marca global.
Quanto à mecânica deste programa, o Portfolio Night foi dividido em duas rondas, com três shifs cada. Desta forma os participantes tiveram oportunidade de apresentar e discutir o seu portefólio com três jurados, em jeito de speed dating, sendo que a cada 15 minutos (duração de cada shift) trocavam de mesa e de “date” que, neste caso, se compreende como diretor criativo que integrava o júri.
A segunda ronda contou com menos quatro diretores criativos no painel de jurados, que se deslocaram para uma zona “menos formal”, na qual alguns participantes da ronda anterior foram convidados, por Susana Alburquerque, presidente do CCP, a juntarem-se também nesta zona pra networking.
Sendo esta uma iniciativa do The One Club for Creativity, o objetivo seria programar as Portfólio Night todas no mesmo dia, nos diferentes paises. Contudo, em Portugal a data foi adiantada de forma a coincidir com a edição de 2019 do Festival do Clube de Criativos de Portugal.
Neste âmbito, Mafalda Quintela, uma das juradas da Portfólio Night, diretora criativa da The Hotel, falou à Briefing sobre a experiência e garante que a “criatividade em Portugal está bem encaminhada”, mas ressalva que notou alguma falta de copywriters. “Talvez por eu ser copywriter”, diz.
Por sua vez, Pedro Barroso não esconde a felicidade de ser o autor do portefólio da noite. “Tentei mostrar os meus melhores projetos”, diz. “Acho que uma das coisas boas foi conseguir gerir os projetos que melhor respondiam a o que cada diretor criativo faz na sua área e isso ajudou a mostrar a diversidade no meu trabalho”, assegura, declarando que o estilo speed dating é muito menos assustador que apresentar o trabalho num palco.

