De acordo com a consultora, o impacto da pandemia no valor financeiros das insígnias foi “praticamente nulo” e as 20 marcas portuguesas mais valiosas registaram uma valorização de cerca de um milhão de euros, sendo que 63% deste crescimento é justificado pelas: EDP, Galp, Jerónimo Martins, Pingo Doce e Millennium BCP.
“Estes resultados justificam-se pela estrutura e dimensão da nossa economia, pela predominância de alguns monopólios naturais e também o reduzido número de marcas com dimensão e presença internacional; numa perspetiva mais micro, constatou-se uma relativa estabilidade na evolução prevista do volume de negócios, embora com uma ligeira tendência de menor crescimento, uma enorme resiliência ao nível da força das marcas, e de uma relativa estabilidade na perceção de risco, pelo menos por agora”, afirma o Partner e responsável pelos Estudos Financeiros da OnStrategy, João Baluarte.
O responsável adianta ainda que “não obstante esta radiografia, o adensar das nuvens à volta da economia, com o choque de oferta que temos vindo a assistir, a tendência inflacionista e um eventual aumento das taxas de juro poderão condicionar a tendência de recuperação e ter impacto na valorização das nossas principais marcas, isto do ponto de vista quantitativo”.