O festival vai estender-se até ao dia 26 de junho e, ao longo de nove dias, contará com a presença de músicos – como Ballaké Sissoko, Aynur, Mónika Lakatos, Aldina Duarte, Cuncordu & Tenore Orosei, o Grupo de Cantares de Évora e Ernst Reijseger – especialistas, estudiosos, entusiastas, jornalistas e programadores.
“Um programa que mostra a diversidade criativa dos povos, as influências mútuas originadas pelo caudal secular das migrações, os artistas do presente que enriquecem e reinventam as memórias do passado. Uma oportunidade e um privilégio para mais um encontro profissional, com produção de conhecimento, troca de experiências e agendamento de futuras colaborações. Um festival que apresenta um cartaz paritário, colocando-se assim na frente de combate à desigualdade de género. Um espaço intercultural favorável a uma melhor compreensão das tradições e uma aproximação ao que será o verdadeiro som do mundo”, destaca o diretor artístico do Festival Músicas do Mundo, de Sines, Carlos Seixas.
“Deste cais IMATERIAL de chegada e de partida, lugar de confluência dialógica entre arte, tradição, património e pensamento crítico, avistaremos a ‘Cidade Sem muros nem ameias (…) Cidade do homem Não do lobo, mas irmão Capital da alegria’. IMATERIAL: sucessão de episódios, de encontros, que envolvem criação artística, músicas dos povos do mundo, diálogos interculturais e fruição do património, numa espécie de centrifugadora de emoções, sentires individuais e coletivos, tensão entre saberes transmitidos, memórias sedimentadas num passado cristalizado, e criação artística contemporânea, reescrevendo novas narrativas identitárias, despertando novas inquietações”, conclui o programador do Município de Évora ligado a festivais como o ViváRua e o Artes à Rua, Luís Garcia.
A edição especial de estreia do IMATERIAL acontece este ano, em Évora, mas o objetivo é que em futuras edições se estenda por outros concelhos do coração alentejano.