Sabemos que tudo comunica a Marca Pessoal (MP), somos representados pelo nome e aparência, mas sobretudo pela personalidade, interesses, qualidades, capacidades, amizades, família, profissão. Na medida em que a nossa marca afeta a perceção e influencia as nossas relações – seja através da nossa logomarca, do CV ou do perfil Facebook e do Linkedin ou mesmo do blog – e que a simpatia e o respeito que geramos dependem da nossa marca -, é certo que as pessoas gostam de desfrutar da felicidade da nossa boa marca, de estar vinculadas a ela – seja num contexto profissional ou pessoal.
Ao tratarmos a MP de uma forma parecida à marca de cariz comercial ou institucional percebemos que o sucesso da primeira é mais facilmente alcançável se tivermos em conta a tomada de decisões estratégicas e as melhores metodologias que se aplicam na gestão da segunda. Ou seja, 1) a definição de um plano com objetivos, ações e timings realistas; 2) a concretização tendo o conhecimento de até onde somos capazes de ir e mais facilmente posicionamos as nossas expetativas, minimizamos frustrações e potenciamos sucesso. Na MP é fundamental que EU faça e que dê valor aos meus feitos; 3) e a sua avaliação periódica por forma ajustar às metas traçadas.
MP rima com sucesso e sabemos que ele é proporcional à atenção que temos para com os outros, e na medida em que somos humildes, úteis e inspiradores. Por outro lado, a questão da relevância das nossas ideias, que é tanto maior quanto mais se verificarem necessárias. Por fim e um pouco estranho, até, o sucesso resulta da soma do impulso com a repetida prática do erro.
Mas, o que é realmente importante para ti, hoje? Sem a intencionalidade de cada dia, caminhamos para um crescimento pessoal mínimo que rapidamente nos conduz a um estado de estagnação máxima, ora em tempos de crise é contribuirmos para o nosso próprio fim. Daí que acredito que a MP é tanto mais relevante quanto formos capazes de sorrir frequentemente e estar disponíveis para o outro, expressarmos os sentimentos de uma forma transparente, fomentando a cultura da verdade e da frontalidade – de resto, a gestão da mudança faz-se de um modo mais confiante”.
Ana Sofia Gomes fundadora da COMUNICARTE