Briefing | O que podemos esperar da sexta edição do Chefs on Fire, em Cascais?
Gonçalo Castel-Branco| Ao longo de três dias, na FIARTIL do Estoril, a 6.ª edição do Chefs on Fire Cascais vai contar com a presença dos pratos exclusivos de 30 chefs (27 portugueses e três internacionais), 12 concertos de música portuguesa e muitas surpresas dos nossos vários parceiros. No essencial, boa comida e boa música para marcar o regresso do festival ao local onde tudo começou há seis anos.
Qual o posicionamento do Festival e o seu principal fator de diferenciação?
Quando me pedem para descrever Chefs on Fire, costumo começar por dizer que é como um jantar de amigos que se descontrolou um bocadinho em tamanho. Somos um boutique festival de slow cooking que celebra talento e criatividade de forma informal, unindo gastronomia e música em volta do fogo. Com isso criamos um ambiente único que apela uma enorme diversidade de públicos e que já foi reconhecido com os prémios Mesa Marcada, em 2022 e 2023, o Prémio Nacional de Turismo – Evento Gastronómico do Ano, em 2022, e ainda o Evento do Ano 2021, pela Time Out Portugal.
Cozinhar no fogo é um regresso ao que temos de mais primordial, para os chefs é um desafio que os retira do ambiente controlado da cozinha e para o público uma oportunidade ver como se cria um prato ao vivo. Promovemos uma enorme informalidade, para que todos se sintam próximos. Talvez por isso tenhamos sempre conseguido reunir no mesmo espaço chefs já consagrados com vários prémios (nesta edição temos oito estrelas Michelin) com jovens talentos que estão agora a desafiar a sua criatividade.
Desde a primeira edição, em 2018, o que mudou no Chefs on Fire?
Ao longo de seis anos, a escala do evento tem vindo a crescer, quer em termos estratégicos como em escala de implementação. Reunimos novos parceiros institucionais e privados, ampliámos o formato para pop-ups nacionais que apostam na descentralização (o próximo será Foz Côa a 19 e 20 de outubro) e reforçámos a internacionalização do projeto (depois das Maldivas, seguimos para Espanha, onde estaremos a 5 e 6 de outubro).
Que marcas se associam a esta edição?
A 6ª edição dos Chefs On Fire Cascais volta a contar com o apoio do Turismo de Portugal, do Visit Portugal e da parceria de longa duração com a Câmara Municipal de Cascais e o Turismo de Cascais. A lista de parceiros e apoios à produção tem crescido a cada edição e este ano contará com a presença dos seguintes parceiros: Trinca Bolotas, Makro, Super Bock Selecção 1927, Carlsberg, Jameson Black Barrel, Schewppes, Delta Cafés, Guia Repsol, Skoda. O apoio de: 3cket; Martiform; Why Not Soda; Fire Made; Little Moons; Bimi; Amorim, Eshte, Alba. Os parceiros media são a Sic, Observador e The Fork. O parceiro de Sustentabilidade é Because Impacts.
Qual a estratégia de aproximação a marcas?
Antes de mais, damos sempre primazia a marcas nacionais que tenham bons produtos. Gostamos de dar palco a pequenos produtores e/ou novos projetos quando cumprem esta filosofia. Nesta edição, a título de exemplo, contamos com a Martiform como parceiro e na seção de Bites revelamos 12 projetos/marcas em que acreditamos e cujos produtos também estarão disponíveis para o público descobrir, a par do menu dos Chefs.
Outro critério é a sustentabilidade. Cada vez mais, este festival só faz sentido se for sustentável. Para além de um plano de reflorestação que compense a madeira utilizada nos firepits, temos vindo a aprofundar o nosso plano de impacto com a Because Impacts. A Câmara de Cascais, nosso parceiro desde a primeira edição, irá apresentar a sua Campanha dos Biorresíduos da Ambiente Cascais para sensibilizar o público para a separação dos restos de comida.
Há também eventos pop-up. O que preside à sua criação?
A necessidade natural de aproximar o festival a novos públicos, descentralizando-o para locais que habitualmente não têm tanta oferta de formatos como este. Recebíamos imensas mensagens a perguntar se não queríamos levar o festival para outras latitudes.
O Chefs on Fire estreia-se em outubro, em Madrid. Qual a estratégia de expansão da marca Chefs on Fire? Será um primeiro passo para outras localizações no estrangeiro?
Esta expansão é feita em parceria estratégica com o Turismo de Portugal e também aqui, o nosso principal pilar e ponto de partida é celebrar o talento português. A nossa essência e motivação é a projeção da marca Portugal. Para além dos chefs, levaremos connosco para Madrid muitas das nossas marcas e produtores. São eles que a 5 e 6 de outubro darão vida em Espanha ao palco Cascais ou ao palco Portugal Foi esse o motor que nos levou até às Maldivas em 2023 (primeira internacionalização do COF) e será sempre esse o nosso propósito.
Sofia Dutra