“O ponto de inflexão criado pelos meios sociais representa uma mudança permanente na natureza das relações com os clientes”, diz Carolyn Heller Baird, investigadora principal na área de customer relationship management do Instituto IBM for Business Value. “Aproximadamente 90% de todas as informações que estão a ser criadas agora, em tempo real, tornar-se-ão dados não estruturados. Os CMO que saibam aproveitar bem esta nova fonte de entendimento estarão numa forte posição para aumentar as receitas, reinventar o relacionamento com os clientes e criar um novo valor”, frisou a responsável global do estudo.
Os marketers que estejam receptivos à ascensão do e-business e ao aproveitamento das vantagens identificam a intimidade com o cliente como prioridade e reconhecem a importância da análise de dados em tempo real como complemento aos métodos tradicionais de marketing. Ainda assim, a maioria dos CMO admite permanecer agarrada aos processos do século XX: 80 por cento está focado sobretudo em fontes tradicionais de informação e 68 por cento prefere analisar as campanhas de vendas para tomar decisões estratégicas.
63 por cento dos CMO acredita que o retorno sobre o investimento em gastos com a área de marketing é a medida mais importante do sucesso até 2015. No entanto, apenas 44 por cento se sente totalmente preparado para assegurar esse retorno.
Para enfrentar os novos desafios, os CMO devem, de acordo com a IBM, “aumentar a própria proficiência, tanto ao nível digital, como tecnológico e financeiro, mas surpreendentemente muitos parecem reticentes a este enriquecimento profissional”. Quando questionados sobre quais os atributos a adquirir para serem bem sucedidos nos próximos anos, apenas 28 por cento mencionou competência tecnológica, 25 por cento experiência em redes sociais e 16 por cento formação financeira.
Para este estudo foram inquiridos mais de 1.700 CMO, de 64 países e 19 sectores de mercado.
Fonte: IBM