Na sua função de diretor por um dia, Ai Weiwei vai assinar o editorial, escolher as fotografias de dez grandes trabalhos e entrevistar-se a si próprio, entre outras intervenções.
A edição especial parte de dez perguntas de Ai Weiwei, que resultaram de conversas de preparação com a equipa do Público, entre elas: O que são os direitos humanos? Qual é a importância de protestar? Podemos sobreviver às guerras? Pode a arte sobreviver à decoração? O desafio da redação do jornal é dar-lhes respostas nos seus diferentes suportes de leitura, digital e impresso.
É a primeira vez que o artista e ativista chinês colabora com um órgão de comunicação social, sentindo-se “muito honrado” pelo convite. “Aceitei-o por duas razões: primeiro, penso que a livre expressão deveria ser a manifestação dos atributos da vida em todos os momentos e em todos os lugares. É, para mim, o atributo mais natural como artista. A segunda razão é que a vida é medida em função do tempo, pelo que a publicação de um dia é tão importante como a publicação de um ano, na minha opinião”, afirmou, ao Público, Ai Weiwei.