O Lota da Esquina tem duas salas de restaurantes, uma esplanada e dois bares – um deles com uma área para dançar. No piso térreo, privilegia-se o peixe e o marisco no restaurante dedicado à água, onde a carta varia diariamente consoante o pescado que estiver disponível no mercado no próprio dia. Ao lado, o bar Ar acolhe os clientes que aguardam por mesa ou que pretendem apenas beber algo e descontrair.
Já no piso de cima, os conceitos são fogo e terra. Na sala dedicada ao fogo, cuja abertura está prevista para dezembro, os legumes e a carne são cozinhados sobretudo ao lume do carvão. Aqui, a garantia é a de que os alimentos são biológicos, seja a carne ou os legumes, e o principal conceito é trabalhar o menos possível cada produto, com os pratos a terem no máximo quatro ou cinco passos, privilegiando-se os grelhados. No espaço Terra, além dos cortes nobres, vão ser servidas todas as partes dos animais, como as miudezas bovinas, caprinas e suínas. Em ambas as áreas, as harmonizações são sugeridas maioritariamente com vinhos portugueses, onde pode ser encontrada também uma grande seleção de vinhos biológicos. Por fim, o bar terra convida à animação, com música ou vivo ou DJ, e pretende ser um reflexo da mistura de nacionalidades que convivem em Cascais, com bebidas e cocktails do mundo inteiro.
“A premissa de que o projeto deveria promover a vila de Cascais e, sobretudo, os seus pescadores foi a principal motivação que me levou a aceitar e a abrir a Lota da Esquina. Manter o nome de lota é sinal disso mesmo, um tributo a esta cultura piscatória. De outra forma era mais difícil lançar-me num projeto desta dimensão”, explica o chef executivo da Lota da Esquina, Vítor Sobral. “É um grande desafio, e só com muita determinação e energia, que tenho de sobra, é que se consegue gerir um projeto desta envergadura”, acrescenta.