Esta instalação pretende evocar a grandiosidade do oceano, inspirando-se no orgulho e respeito pelo mesmo, provocando um sentimento de responsabilidade pela sua preservação.
As imagens que a integram foram realizadas em território marítimo português, entre Portugal Continental – Algarve, Costa Alentejana, Cascais, Sintra, Nazaré e Aveiro – e Açores, e são da autoria da cineasta e fotógrafa portuguesa Maya.
O trabalho da artista portuguesa vem, assim, responder a um desafio proposto pelo Oceanário: o de “inspirar o respeito pelo oceano e pela responsabilidade que cada um tem na sua conservação, proporcionar uma experiência emocional através da combinação entre arte e tecnologia e partilhar a imensa e única biodiversidade do mar de Portugal que, para a grande maioria das pessoas, é desconhecida”.
Para chegar ao que hoje se pode ver – e sentir – no átrio do Oceanário de Lisboa, foram necessários dois anos de trabalho, incluindo oito meses de filmagens, 11 equipas de filmagens diferentes, seis embarcações, e 42 participantes, entre os quais pescadores, artistas plásticos, surfistas e profissionais de mergulho livre.
A arquitetura, iluminação, design de som, tecnologia e ecrãs que fazem parte de “One” foram produzidos à medida para o Oceanário, tendo recorrido, inclusive a Inteligência Artificial, na pós-produção, para “desacelerar movimentos que de outra forma seria impossível”.
A exposição surgiu de uma parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Lisboa e o Oceanário/ Fundação Oceano Azul, no âmbito de realização da Lisboa Capital Verde Europeia 2020.