De acordo com a MediaMonitor, a NOS foi a marca que alcançou o primeiro lugar, com um retorno financeiro estimado em mais de 30 milhões de euros, na sequência das mais de três mil trabalhos jornalísticos em que a operadora foi referida em contexto de festivais, nos primeiros oito meses do ano. Nas posições seguintes, surgem a MEO e a Vodafone com retornos estimados em 20,2 milhões de euros e 19 milhões de euros, respetivamente.
Nos dois restantes lugares, surgem as duas únicas insígnias que também conseguirem alcançar os dois dígitos. São elas a Super Bock, com um retorno na ordem dos 18,2 milhões de euros, e a Galp, com um valor de 10,7 milhões de euros, a preços de tabela.
Uma das explicações identificadas para esta maior exposição nos media deve-se ao facto de as insígnias se associarem a festivais como naming sponsors ou com naming de palcos.
Para o cálculo destes resultados, foram identificadas perto de 250 marcas que se associaram a festivais em Portugal este ano, tendo estas, na globalidade, obtido um retorno financeiro de mais de 134 milhões de euros. Além das companhias já referidas, também surgem no top 10 o Crédito Agrícola, a Heineken, a Ageas Seguros, a Pepsi e a Sumol.
No que diz respeito ao retorno gerado por cada evento, o Rock in Rio surge em lugar de destaque, com um valor de mais de 83 milhões de euros. Nas posições seguintes, surgem o NOS Alive, com um total de 34,8 milhões de euros, e o Vodafone Paredes de Coura, com 21,7 milhões de euros.
Simão Raposo