Rhea era, na mitologia grega, uma deusa titã casada com Cronos, deus do tempo. “O nome significa serenidade e fluência, e representa fertilidade, regeneração e ser mulher. Escolhemos o nome especialmente por causa destas características. Além disso, num dos mitos, Rhea traz Dionísio – deus do vinho e das festividades – de volta à vida”, explica a francesa Melody Sanderson, diretora de Comunicação e Programação & gestora de Marca e da Comunidade Online.
Prontos para oferecer uma experiência holística e de bem receber, os amigos Sacha Gielbaum, fundador do Astral – estúdio por detrás da criação do Yamba, um beach club, na praia da Bolina, classificado no Top 10 Beach Clubs in the World pela Condé Nast Traveler –, e Emil Stefkov, fundador do coletivo de restaurantes The Group NYC, abrem o Casa Reîa com uma vista desafogada para o mar. Tem espaços interiores e exteriores, um café e uma loja com marcas sustentáveis. O fogo desempenha um papel essencial, é um elemento natural e agregador – na grelha e nos encontros.
À mesa recebe-nos a cozinha ligada ao mar e à terra, com ingredientes atlânticos e mediterrânicos. A criatividade é do trio de chefs: o brasileiro Dário Costa, “talhante de mariscos” e mestre da grelha; o israelita Udi Barkan, especialista em vegetais e comida nutritiva; e o brasileiro e chef executivo Pedro Lima.
Os peixes, mariscos e vegetais compõem o cardápio. E é evidente o uso dos frescos e a predominância das cores. Iniciar com o Pão de Udi, com tomate, queijo feta, manteiga defumada e azeite zaatar, é começar logo a chorar por mais. Como disse Udi Barkan: “Special bread, is the next level”. E é mesmo, tem gosto Umami e chega quente.
O Carpaccio de beterraba, morangos e vinagrete de cebolinho; os Frutos do mar em tempura de Pastella de Ceci; a Baba ganoush de courgete, hortelã e framboesas; ou o Tártaro de atum bigeye, gema de ovo curado e batatas fumadas são alguns dos pratos “da cozinha para partilhar”. Dos “especiais Casa Reîa”, fazem parte, entre outros, as Cenouras grelhadas, com molho de iogurte, citrinos e pistáchio; e Arroz de marisco assado no forno a lenha. Para grelhar, são exemplos: o pregado, o robalo, a batata doce, o lingueirão e o polvo. Os mariscos também não faltam, como já foi referido.
Cocktails – com e sem álcool –, vinhos, kombuchas, infusões ou chás podem acompanhar a refeição ou ser a rampa de lançamento para o por do sol e um petisco com o pé na areia, acompanhados de música ao vivo, poesia, workshops ou outros encontros. O que não faltam são formas de expressão. Ah! E o bar de ostras, aberto das 18 às 21 horas, que também #ProvamosEAprovamos.
Carolina Neves
