Para dar resposta à atual geração de consumidores, as organizações têm obrigatoriamente de atender aos novos hábitos de consumo e de “acesso” às empresas. O sector segurador não é exceção e para tal basta olhar para a evolução das pesquisas relacionadas com seguros: no mobile cresceram mais de 100% nos últimos meses enquanto as pesquisas no ‘desktop’ praticamente estagnaram.
Referi igualmente em 2008 que o lançamento da primeira oferta low cost no sector segurador vinha tornar os seguros menos complicados, menos burocráticos e menos dispendiosos. Já hoje é necessário que esta oferta vá muito mais além: é necessário que as seguradoras ofereçam aos seus clientes soluções que lhes permitam consultar documentos, pagar recibos, chamar a assistência automóvel, participar sinistros, marcar peritagens ou consultas médicas de imediato e em qualquer lugar, a partir da palma da mão. Quando e onde o cliente precisa e quer, e com aquilo que anda sempre consigo – o telemóvel.
Para ir de encontro às exigências do mercado dos nossos dias as organizações têm, obrigatoriamente, de acompanhar os novos consumidores e o seu perfil cada vez mais mobile. Isto significa, por exemplo, investir no desenvolvimento de apps, de sites multi-device (responsive web design) ou no contacto direto com os consumidores 24/24 horas nas redes sociais ou através de novos meios, como o skype.
Os gestores que ignorarem a importância de apostar na inovação e na tecnologia, na revolução 3.0, estarão a retirar competitividade e sustentabilidade aos seus negócios. E sendo esta uma realidade transversal às diferentes áreas de atividade, no sector Segurador a simplificação e facilitação dos processos e acessos para o cliente através das novas tecnologias é sem dúvida um fator de diferenciação da proposta de valor”.
José Pedro Inácio, diretor-geral da Logo