Dirigida a crianças a partir dos seis anos de idade, vai estar em cena nos dias 29 de fevereiro, 1, 7 e 8 de março, às 16:00, e tem como única personagem um migrante: “um estranho, com outra cultura e outras vivências, cheio de sonhos, como qualquer pessoa”.
Em palco, estará o ator Paulo Quedas, sem texto e com foco total na expressão corporal e na relação com o cenário. A acompanhá-lo, vai estar o músico Ricardo Martins, que utilizará samplers, com alguns sons pré-preparados, e diversos objetos cenográficos – desde garrafas e frascos, até à própria estrutura do palco – para criar melodias ao vivo.
O espetáculo promove uma introspeção sobre a importância do sonho para a mudança do mundo, para a sua cura e eliminação das diferenças e “do que de mais negativo é provocado pelo Homem”.
A encenadora da peça e diretora do Teatro Ibérico, Rita Costa, sublinha: “Queremos sensibilizar as várias gerações para temas que são de todos nós – como a poluição, a desunião, as relações e o amor, entre muito outros –, provocando-lhes os mais variados sentimentos e emoções, do início ao fim”.