Ser influenciador é…
Na verdade, não é uma coisa que tenha sido pensada. O meu caminho nas redes sociais tem acontecido de forma natural, mas é essencialmente uma forma de mostrar o meu trabalho. E, na verdade, gosto de olhar para as redes como um importante meio de influência, em si, quando falamos em artes, porque é uma oportunidade de expor o nosso trabalho, quando não existem outras formas. Foi assim que aconteceu comigo. Gosto de ver por este prisma e de acreditar que as redes contribuem para um maior consumo de cultura e de conteúdos diferenciados. Se assim for, eu quero ser influenciador e continuar a ser influenciado.
A que atribui o seu sucesso como criador de conteúdos?
As pessoas começaram a conhecer-me através das minhas personagens e quando vi já eramos uma comunidade grande. Tenho tido ótimo feedback e acredito mesmo que as pessoas procuram leveza no meu Instagram. Pelo menos, é esse o feedback que vou tendo. E como esta troca tem sido, sempre, muito orgânica, parece-me que as pessoas gostam disso. Mesmo quando são conteúdos feitos em parceria com marcas, procuro manter a minha identidade. E sinto que as marcas também me dão essa liberdade. Ou seja, no final do dia não acho que o sucesso dos meus conteúdos tenha sofrido com a dimensão que tudo isto está a tomar. Quero manter-me assim, focado e firme naquilo que entrego.
De que modo ser ator é uma mais-valia na criação de conteúdos?
É a grande mais-valia. Vestir várias pessoas, com outros sotaques, outras experiências, foi isto que trouxe pessoas até mim.
Qual a sua caraterística mais marcante?
Acredito que a forma como brinco comigo, não me levo muito a sério.
Sonha com alguma marca?
Sonho com várias, mas, na verdade, uma marca de sonho é aquela que também sonha comigo e que valoriza o meu trabalho.
Qual o anúncio mais memorável?
Para mim, os anúncios são memoráveis, muitas vezes, pelas músicas. Ficamos a cantar a marca durante imenso tempo. Por exemplo, o anúncio do Pingo Doce “janeiro a janeiro”, ou o anúncio da Mokambo “Diga Bom Dia com Mokambo”.
Associa-se a uma marca quando…
Quando gosto da história, quando me identifico. Parece um lugar-comum, mas acredito que, com o tipo de conteúdos que faço, não há margem para aceitar parcerias que não fluam. Acima de tudo, as marcas quando me escolhem têm de aceitar o meu registo e dar-me liberdade para criar.
Post ou story?
Gosto que os conteúdos fiquem para sempre, por isso, escolho post.