Briefing | Num mercado tão concorrencial, como é que a Nextbitt se consegue destacar das outras empresas tecnológicas?
Miguel Salgueiro | Os maiores desafios na gestão sustentável de ativos físicos passam pela falta de dados centralizados, dificuldade em medir impactos ambientais e resistência à mudança dentro das organizações. Muitas empresas ainda gerem os seus ativos com métodos fragmentados e sem métricas que lhes permitam tomar decisões informadas.
A Nextbitt resolve estes desafios através de uma plataforma integrada que centraliza a gestão de ativos físicos, fornecendo insights baseados em dados reais e permitindo uma monitorização em tempo real. Com uma visão holística e preditiva, conseguimos ajudar as organizações a reduzir custos, minimizar desperdícios e reduzir a sua pegada de carbono. E menos carbono, significa menos custos financeiros para as organizações. Acreditamos que a sustentabilidade empresarial não é uma tendência, mas uma necessidade urgente, e estamos aqui para facilitar essa transição.
Quais os fatores-chave para construir uma identidade de marca forte no setor tecnológico?
Ter um bom produto, que resolve o problema dos nossos clientes e mais, impacta de forma positiva nos resultados de negócio das empresas ao longo do tempo. Ou seja, contribuímos para a maximização do ciclo de vida dos ativos físicos, para a otimização de custos e para a excelência operacional das organizações.
Quais os principais desafios que as marcas enfrentam ao integrar novas tecnologias?
Atualmente os principais desafios passam pela integração da tecnologia na empresa, na adesão à nova tecnologia e na criação de uma cultura voltada para a inovação e experimentação. Assim, os profissionais e as empresas podem desfrutar ao máximo da eficácia operacional que determinadas tecnologias podem levar a uma organização.
Qual a importância da participação em eventos, como o Building the Future, onde a Nextbitt calculou a pegada de carbono?
A sustentabilidade precisa de ser mais do que uma promessa – tem de ser mensurável e orientada para a ação. Ao calcular a pegada de carbono do Building The Future 2025 em tempo real, tal como fizemos em 2024, a Nextbitt pretende demonstrar que medir o impacto ambiental de um evento é um passo essencial para melhorá-lo. Esta iniciativa tem como objetivo sensibilizar empresas e organizadores para a importância da recolha e análise de dados concretos, permitindo-lhes tomar decisões mais informadas para reduzir a sua pegada de carbono. O nosso objetivo é que este cálculo seja não apenas um diagnóstico, mas um ponto de partida para ações concretas de mitigação e compensação, tornando os eventos e as operações empresariais mais sustentáveis.
Na sua perspetiva, quais as tendências que vão marcar o setor tecnológico na próxima década?
A transição energética das empresas enfrenta desafios significativos, como a adaptação da infraestrutura existente, o investimento inicial e a complexidade da gestão de dados sobre consumos energéticos. No entanto, as oportunidades são imensas. A digitalização e a inteligência artificial permitem uma gestão mais eficiente dos recursos, otimizando consumos e reduzindo desperdícios.
Simão Raposo