“Neste relatório da WARC Media, separamos as últimas receitas de publicidade e as tendências de comportamento dos utilizadores do Facebook das da sua empresa-mãe Meta, e exploramos o mais recente renascimento da plataforma na sua tentativa de conquistar um novo público da Geração Z”, afirma o diretor de Conteúdos da WARC Media e autor do relatório, Alex Brownsell.
O Facebook está no caminho certo para ganhar 100,1 mil milhões de dólares em receita de publicidade este ano, aumentando para 112,8 mil milhões de dólares em 2026, tornando-se apenas a segunda marca de media – depois do Google em 2020 – a exceder os 100 mil milhões de dólares em receita de publicidade global.
Todavia a sua quota do mercado social global está a diminuir. Em 2013, quase nove em cada dez dólares de publicidade social foram para o Facebook (88,9 %). Até 2025, os gastos com publicidade no Facebook terão diminuído para metade, para 38,2 %, com o Instagram e o TikTok, em particular, a recuperarem rapidamente.
Quanto à inovação na Inteligência Artificial (IA) e no comércio, está a levar os retalhistas de todas as dimensões a aumentarem os gastos no Facebook. O investimento dos retalhistas deverá atingir os 20 mil milhões de dólares em 2024, de acordo com as previsões da WARC Media.
O Facebook é uma das plataformas digitais mais populares do mundo, com uma audiência publicitária global de 2,2 mil milhões de pessoas e três mil milhões de utilizadores mensais. Mais de três quartos dos adultos norte-americanos utilizam o Facebook, de acordo com um inquérito da GWI, sendo que nove em cada dez americanos utilizam-no para se manterem a par dos seus amigos e familiares. No entanto, o Facebook há muito que enfrenta os estereótipos da “questão da idade” e fica atrás do Instagram, do TikTok e do Snapchat na utilização pela Geração Z nos EUA.
No que diz respeito à IA, mais de um milhão de anunciantes utilizaram as ferramentas de IA da Meta no mês passado. A Meta pretende que os anunciantes confiem nas suas ferramentas de IA para ajudar os anúncios a chegarem às partes não abrangidas pelos métodos de segmentação tradicionais, bem como para a diversidade criativa.
João Bernardo