Economia digital pode trazer 2,3 mil milhões para Portugal

Uma conclusão do estudo “A Economia Digital em Portugal – O Estado da Nação 2016”, apresentado no 26.º congresso anual da APDC (Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações). A análise conclui que o progresso digital poderá significar mais cerca de 450 milhões de euros anuais, o que se traduz em quase 2,3 mil milhões de euros até 2020.

O estudo publicado pela APDC identificou que em 2016 a engenharia informática seria uma das áreas mais valorizada pelas empresas, representando cerca de um terço das contratações. E, ainda que a capacitação de quadros das empresas em TIC seja cada vez mais necessária, só será possível com o investimento em formação, referem os investigadores.

Um questionário conduzido pela Randstad Sourceright a cerca de 400 profissionais de recursos humanos em todo o mundo identificou que: 72% das empresas afirma que a escassez de talento já teve um impacto negativo no negócio; 45% acredita que existe uma ameaça à continuidade da liderança nas organizações e à sucessão; e 82% indicam que a aquisição de talento é já uma prioridade das empresas.

A análise conclui ainda que, para que a transformação digital seja uma realidade, os vários setores da economia terão que alinhar estratégias que facilitem a assimilação de plataformas e ferramentas digitais nas suas rotinas, tais como a Internet das Coisas, cloud computing, bases de dados, soluções de analítica, aplicações móveis ou campanhas interativas.

O estudo “A Economia Digital em Portugal – O Estado da Nação 2016” envolveu 20 empresas do setor das TIC e Media e cerca de 68 autores.

fibra@briefing.pt 

Quinta-feira, 29 Setembro 2016 10:43


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