O estudo revelou que na tabela das 100 marcas de referência, as empresas do sector bancário foram aquelas que registaram uma maior perda de valor, cerca de 18 mil milhões de euros, desde Janeiro deste ano. Fruto de uma notória lentidão corporativa e de uma forte exposição às dívidas soberanas. O HSBC tornou-se a marca mundial mais valiosa no sector bancário, subindo do 11º ao 10º lugar da tabela, enquanto o anterior líder, o Bank of America, que em Janeiro era 6º, desceu para a 14ª. Da mesma forma, o Wells Fargo registou uma quebra de 12 por cento no seu valor de marca, passando de 9º para 13º, e a marca Santander também perdeu cerca de 2,27 mil milhões de euros, sendo agora a 19ª classificada.
As marcas de empresas electrónicas aproveitam para se apoderarem dos primeiros lugares do ranking, cabendo ao Google, à Apple e à Microsoft os três lugares do pódio. A marca da maçã suplantou a Microsoft ao registar um aumento de 33 por cento no seu valor.
O valor total das 46 marcas norte-americanas avaliadas teve uma quebra de valor na ordem dos 2 por cento. As marcas americanas, muito dependentes do seu mercado interno, sofreram perdas maiores do que as marcas que se tornaram globais, como são os casos da McDonalds, da Nike e da Coca-Cola, que conseguiram melhorar a sua posição na tabela classificativa. No caso concreto da Coca-Cola, agora em 12º lugar, dilatou a vantagem sobre o seu rival de longa data, a Pepsi que se situa na 25ª posição.
Devido ao tsunami, as marcas japonesas caíram cerca de 3 por cento. No entanto, e graças à recuperação do sector automóvel, marcas como a Toyota conseguiram inverter o sentido de quebra, tendo esta reentrado no top 10 do ranking de marcas mais valiosas.
O mercado europeu também vergou perante a crise, em particular as marcas espanholas e as francesas que perderem 13 e 5 por cento, respectivamente, do seu valor. Destaque pela positiva para o sector automóvel alemão, com as suas marcas BMW, Mercedes e Volkswagen, que manteve valores e posições estáveis.
Fonte: Lift