E esta percentagem sobe para 73 por cento quando o produto em causa são telemóveis. Mas não só: 45 por cento dos consumidores chineses admitiu a influência da Internet na compra de champôs…
E uma marca que não tenha presença online muito provavelmente será penalizada: 43 por cento dos consumidores ouvidos disseram que a ausência de informação na Internet inviabiliza qualquer decisão de compra. Mais uma vez, esta posição ganha adeptos se o produto em causa for um telemóvel – 58 por cento não compra marcas offline. Se for um automóvel, a percentagem também é elevada – 54 por cento.
São conclusões do estudo “Rethinking Paid, Earned and Owned – new rules for driving marketing performance”, que procurou conhecer o processo de decisão dos consumidores e o modo como a comunicação influencia as escolhas.
E o que se verificou foi que os consumidores actuais reservam cada vez mais tempo à selecção das marcas, procurando informação e outras opiniões antes de se decidirem a comprar: foi o que respondeu 45 por cento dos inquiridos. A crise económica é um dos factores que justifica este cenário, na medida em que os consumidores sentem necessidade de garantir que gastam o seu dinheiro da melhor forma.
Face a esta realidade, o estudo, a que o Briefing teve acesso, identificou a necessidade de repensar o actual modelo de comunicação das marcas com os consumidores, assente na diferenciação entre meios paid (publicidade tradicional, colocada na Imprensa, Televisão e Internet), earned (comunicação que não é gerida pelo marketeer, ou seja, cobertura noticiosa, crítica e o boca-a-boca) e owned (comunicação directa das marcas com os consumidores, através de mails e cupões de desconto, por exemplo).
Porque os consumidores estão mais activos, as marcas devem envolvê-los ainda mais: trata-se de gerar um ciclo vicioso na comunicação, que garantirá, em primeiro lugar, a lealdade dos consumidores e, em última instância, vendas.
Fonte: Briefing/GCI