O YouTube vai lançar toda (!) a sua colecção de vídeos com a funcionalidade 360, abrindo assim a caixa de Pandora para futuro de video content; o colosso de media e entretenimento WWE anunciou que irá começar a testar experiências VR; e, finalmente, o New York Times lançou a sua app VR que irá, sem dúvida, mudar a forma como temos acesso às notícias e informação.
E foi exatamente sobre a app NYTVR que tive um debate interessante com os meus colegas da VML: tentando pensar um pouco mais à frente, começámos a ter ideias e a tentar prever comportamentos futuros das pessoas um pouco por todo o mundo. O potencial para alguém ter uma experiência totalmente imersiva, mesmo que do outro lado do mundo, é agora maior do que nunca. Nos últimos meses, a explosão de serviços LiveStream como o Meerkat, o Periscope e facebook livestream (apenas disponível para alguns influenciadores por agora) trouxe o poder de “LIVE” para os nossos smartphones, num ápice. Agora imaginem que queremos ir directos para uma manifestação, uma qualquer situação na rua, um concerto ou mesmo para o meio da acção de um qualquer evento desportivo.
VR / 360 vídeos combinados com realtime immersion permitir-nos-à fazer isso muito em breve.
Esqueçam a Realidade Virtual dos anos 80, imbuída de um futuro digital meio farsolas estilo Tron. Temos as ferramentas para todo o nosso ‘ser’ (ok, talvez não fisicamente) experienciar algo, mesmo que não esteja ao alcance de um braço. E mesmo assim, é apenas uma questão de alguns anos para a nanotecnologia nos permitir transformar em humanos com o dom da ubiquidade.
Mas o que é realmente interessante para os dias de hoje e para as marcas é a forma como estas irão utilizar todos estes recursos excitantes. A maioria das marcas batalha por encontrar o seu tom de voz e a ownership relativamente a determinados eventos culturais ou até, próprios. A relevância para a marca (e, portanto, para os seus “fãs”) é algo que muitas vezes não é alcançada devido a uma falta de estratégia ou de um ângulo criativo que trazer realmente um valor acrescentado para ambos os lados. Mas com VR/360 e livestream, as pessoas poderão ser transportadas directamente para o ponto de vista de uma marca sobre qualquer assunto ou momento específico, de uma forma muito mais profunda do que o post reactivo no twitter, uma campanha de publicidade ou uma activação num evento.
As pessoas têm as suas marcas preferidas. E terem experiências únicas através delas e em perfeita simbiose com as mesmas, será o próximo passo no mundo da comunicação. Afinal, a realidade virtual está a ajudar-nos a descobrir a nossa própria realidade e não a construir outras em universos paralelos.

Nas últimas semanas, a tecnologia de Realidade Virtual (VR) e os vídeos 360 tiveram, finalmente, um grande impacto no mundo tecnológico das grandes marcas. A Apple e os U2 lançaram o aplicativo