Oito ou oitenta? O Otto está no rés-do-chão do 8 Building, e a sua carta tem oito variedades de cada um dos elementos. A cozinha está à vista e luz natural não lhe falta – digamos que é muito aprazível.
Para começar, e já na mesa, estava uma focaccia de rosmaninho, creme de tomate, azeite e manteiga de trufa. Sim, é o delicioso couvert – ou coperto, em italiano –, ideal para forrar o estômago. Continuou-se pelas trufas, optando por um creme de cogumelos e castanhas com aroma de trufa e manjericão.
Na corrida, entrou o risotto de beterraba com cogumelos portobello e vinagre. Os cogumelos voltaram – culpa nossa –, mas ainda bem. A cor arroxeada do arroz fez o prato mais vivo da refeição.
Quase a chegar ao fim, há que experimentar “a” pizza. Veio uma Diavola, com salame picante; ficou um paladar a pedir por algo doce.
Num restaurante de cozinha italiana, algo doce leia-se: tiramisu. Isso mesmo, sem ser preciso explicar.
O chefe de sala, Diogo Cruz, aconselhou o polvo no forno em azeite de alho e manjericão com puré de batata doce. Ficou registado e não está esquecido.
#ProvamosEAprovamos otto vezes