“Embora não seja à partida entidade responsável pela emissão direta de uma pegada de carbono demasiado elevada, a atividade seguradora tem a possibilidade de contribuir para a adoção de boas práticas de desmaterialização e poupança de recursos ambientais, e, sobretudo, o dever de sensibilizar e promover atitudes responsáveis, ajudando a construir um caminho de maior sustentabilidade”, afirma o diretor de Marketing e Clientes da Fidelidade, Sérgio Carvalho. Na sua perspetiva, o ambiente tem, pois, de ser a prioridade máxima de todos e cada um, não sendo de ignorar, no entanto, outros desafios. A propósito, comenta: “Portugal é um dos países com maior esperança de vida do mundo, o que, a par de uma taxa de natalidade decrescente implicará a necessidade de dar resposta a muitos e novos desafios. À medida que a idade avançar, as doenças tenderão a aumentar e serão cada vez mais personalizadas, criando incomportáveis exigências económicas para os sistemas de saúde e para a atividade seguradora”. É, assim, essencial atuar no imediato para uma maior promoção da prevenção e adoção de hábitos de vida saudáveis e, paralelamente, começar a privilegiar o risco e não o consumo imediato, no que respeita aos seguros de saúde, de modo a que no futuro seja possível continuar a proteger. Neste âmbito, considera ainda necessária a criação de soluções paralelas de assistência e cuidados para acompanhar uma população que viverá mais anos, mas sujeita a maior vulnerabilidade e dependência, e a promoção de literacia financeira que permita à população a prática consciente de hábitos de poupança e investimento que possibilitem uma acumulação e desacumulação sustentada ao longo da vida.

A consciencialização coletiva para a necessidade de começar a preparar ontem o futuro é essencial e a Fidelidade está ciente desta realidade: “Na saúde, sabemos que a aposta na prevenção e nos cuidados de saúde primários é essencial para garantir no futuro uma vida com qualidade, permitindo a deteção e o tratamento precoce de doenças, nomeadamente graves. Para tal, temos de tornar a medicina acessível a todos, razão pela qual a Multicare disponibiliza a cobertura de Medicina Online, e o investimento tem sido contínuo para melhorar a proposta de valor desta cobertura que permite chegar a todos os clientes, em qualquer ponto do país, sendo um valor acrescentado em termos de cuidados médicos primários”. Acresce que tão ou mais importante é a cobertura de Medicina Preventiva, que disponibiliza check-ups, sem custos adicionais, aos clientes Multicare, reforçando a importância da prevenção e da deteção precoce e tratamento de doenças para uma maior longevidade com qualidade. A necessidade de adoção de uma vida saudável é obviamente essencial quando se pensa na maior longevidade. Ajudar a percecionar esta realidade e sobretudo levar a que as pessoas, de forma fácil, adotem rotinas que privilegiem mais exercício físico e uma alimentação equilibrada são fatores determinantes, especifica. “O Multicare Vitality, programa de saúde e bem-estar que recompensa os utilizadores pela prática de exercício físico e adoção de hábitos de vida saudáveis, representa a possibilidade acrescida de contribuirmos para uma maior qualidade de vida futura e até com menor incidência de doenças do foro mental”, adianta. Sérgio Carvalho recorda, neste contexto, que Portugal é o 5.º país da União Europeia com maior prevalência de doença mental (20%) e, por isso, a Multicare lançou, em novembro, a primeira cobertura abrangente de saúde mental no país.

Mas, se a prevenção e a adoção de hábitos de vida saudáveis são essenciais para maior longevidade, a resposta às necessidades acrescidas no que respeita a doenças graves que tendem a acentuar-se com a idade e a requerer meios de diagnóstico cada vez mais avançados e tratamentos mais complexos e personalizados exige uma alteração de mentalidade e a aposta numa proteção mais robusta em termos de capitais, suscitando um novo paradigma de proteção com a alteração concertada de todos os players do setor.  Contudo, Sérgio Carvalho frisa que a longevidade não se relaciona apenas com saúde. “Teremos também de criar soluções paralelas de assistência e cuidados que nos permitam acompanhar uma população que viverá mais anos, mas sujeita a maior vulnerabilidade e dependência, e promover o desenvolvimento de produtos que possibilitem aos nossos clientes uma acumulação e desacumulação sustentada ao longo da vida. E aqui temos um longo caminho a percorrer em termos, sobretudo, de literacia financeira. É essencial fomentar na população hábitos de poupança e ensinar a gerir o dinheiro de forma eficaz, o que implica criar soluções simples e eficazes, como a nossa App MySavings, que permitam a todos uma gestão autónoma das suas aplicações de forma fácil, mas garantindo solidez e credibilidade”, conclui.