A agricultura regenerativa surge como uma resposta direta às ameaças das alterações climáticas, que colocam em risco o futuro do café. Com 33 % dos solos globais já degradados, práticas como a plantação de árvores de sombra são “cruciais” para restaurar as funções da natureza, aumentar a resiliência das colheitas e melhorar a qualidade do café Arábica.
Nesse âmbito, a Nespresso tem vindo a investir na implementação de práticas regenerativas em escala e será a primeira a adquirir café certificado como regenerativo, sendo um dos cafés iniciais proveniente da quinta de Yamileth Chacón, na Costa Rica. Também outras quintas nesse país e no México já receberam esta distinção e, em breve, passarão a ostentar o novo selo regenerativo.
O diretor-geral da insígnia em Portugal, Jaime de la Rica, diz que este é um marco que o “enche de orgulho” e que reforça a sua liderança e o “papel pioneiro” no setor. Diz ainda que, ao trazer este selo para a frente da embalagem, está a ser dado aos consumidores o poder de se juntarem nesta transição. “Cada chávena de café torna-se parte de um movimento maior, que apoia a agricultura regenerativa e um futuro mais positivo para todos”, remata.
Este anúncio aprofunda a parceria de mais de 20 anos entre a marca e a Rainforest Alliance, que começou com a cocriação do Programa Nespresso AAA Sustainable Quality. Mais recentemente, em 2022, a empresa apoiou a organização na criação do “Regenerative Coffee Scorecard”, que definiu um enquadramento para as pequenas explorações de café fazerem a transição para práticas de agricultura regenerativa e serviu de base para a nova norma de certificação agora lançada.
Simão Raposo

