De acordo com a autarquia, os valores alcançados devem-se à a deposição dos restos de comida domésticos em saco verde, que é obrigatória desde 31 de dezembro de 2023, e que está a ter uma ampla adesão da população. A participação permitiu a recolha de quase 3,5 mil toneladas de biorresíduos domésticos, aos quais se juntam mais 2,6 mil toneladas do circuito dedicado aos grandes produtores.
Para o vice-presidente e responsável pelo pelouro do Ambiente, Nuno Piteira Lopes, este processo de recolha de biorresíduos destaca-se por ser um sistema “prático e fácil” para as pessoas. Acrescenta que essa simplicidade permitiu um “crescimento acentuado, que comprova o elevado grau de compromisso dos munícipes com o combate ao desperdício”.
A recolha seletiva multimaterial também registou aumentos significativos, sendo que no ecoponto amarelo, foram depositadas 4,3 mil toneladas de plástico e alumínio, o que representa uma variação positiva de 6,44 %. Já no ecoponto azul, os cascalenses colocaram 5,8 mil toneladas de papel e cartão, aumentando em 3,7 % o peso recolhido.
No que respeita aos resíduos depositados em aterro, a tendência nacional nos últimos anos tem-se mantido constante com pequenas oscilações. Em Cascais, apesar do crescimento populacional, tem-se mantido uma trajetória descendente, no que diz respeito à quantidade de resíduos em aterro, diminuindo em média 3,84 % em igual período.
Simão Raposo