Neste debate, que teve como tema o panorama da sustentabilidade na economia nacional, foram definidas algumas das tendências de ESG para as instituições financeiras, tendo-se destacado: a transição de baixo carbono; a adaptação e resiliência ao clima; a força de trabalho e diversidade; e a governação corporativa; entre outras.
No painel de discussão, foi também referido que a transição para uma economia de baixo carbono “motiva um aumento significativo” de investimento em tecnologias, ao mesmo tempo que gera oportunidades de negócio. Esta tese foi defendida com o apoio dos dados disponíveis que indicam que se prevê que, até 2050, a eletricidade represente quase 70% do fornecimento total de energia. Por essa razão, foi defendido que terá de haver um aumento um aumento da proporção de investimento necessário até 2030 no fornecimento de energia limpa face aos combustíveis fósseis para atingir a neutralidade carbónica até ao prazo definido.
Após ter sido realizada uma análise, foi indicado que a maioria dos bancos e gestoras de ativos tem vindo a definir metas para redução das emissões financiadas, que refletem, em grande parte, as metas de redução de emissões dos seus clientes. Para estes compromissos serem estabelecidos é necessária uma redução de 20 a 25% das emissões totais da Europa.
“Este primeiro evento Marsh McLennan que fizemos em Portugal, que reuniu especialistas da Marsh, Mercer, Oliver Wyman e Guy Carpenter a um leque de convidados de alto nível, constituiu um debate muito interessante e com valor sobre um tema incontornável para todas as organizações e para a nossa economia”, afirma o CEO da empresa organizadora, Rodrigo Simões de Almeida. “Já não basta dizer que a sustentabilidade é uma prioridade; é mesmo essencial passar de ambições para ações concretas em todos os pilares (Ambiental, Social, e Governo), para uma estratégia devidamente alicerçada e que contemple riscos, oportunidades e desafios de diferente natureza”, conclui.