Atenta às necessidades do mercado, a LEROY MERLIN percebeu que os consumidores estavam preocupados em obter informações mais concretas sobre a sustentabilidade dos produtos e os seus processos de fabrico. Por isso, surgiu o Home Index, que pretende não só beneficiar os clientes, como todo o ecossistema, contribuindo para a melhoria contínua da oferta e para a promoção de práticas mais sustentáveis entre os seus fornecedores.
Criado para medir o ciclo de vida completo do produto, o Home Index baseia-se em critérios definidos e está suportado com provas apresentadas pelos fornecedores, que fazem parte da cocriação do mesmo. Na prática, a aplicação desta metodologia faz-se tendo por base 31 critérios distribuídos por oito categorias que abrangem diferentes dimensões, como a ambiental, onde entram em linha de conta fatores como: a origem das matérias-primas, as condições de produção, o consumo de água e energia, o transporte, a reparação ou fim de vida e, por fim, a reciclabilidade. Além disso, a dimensão social e ética do produto também não foi esquecida, tendo como critérios, o impacto social e os componentes aquando da produção e utilização do produto.
A partir daí, cada critério é pontuado entre 0 e 100, ou -1 se não houver informação, sendo que a pontuação é depois calculada através da média das classificações dos critérios que a compõem. Em seguida, a média dá uma pontuação global entre 0 e 100, o que permite posicionar o produto na escala do Home Index entre A e E.
“Com esta metodologia inovadora, procuramos preencher uma lacuna que existia no mercado: a falta de um índice que mostrasse de forma clara o nível de sustentabilidade de um produto”, afirma o líder Desafio Mercados e Oferta, Marian Doloshytskyi. “Agora, com o Home Index acreditamos que conseguimos ajudar a diagnosticar e melhorar a sustentabilidade dos produtos da LEROY MERLIN. Para esse efeito, a nossa metodologia tem sido aplicada a toda a nossa oferta, em cocriação com fornecedores, de forma a conseguir garantir uma oferta inteiramente sustentável, que possibilite ao cliente encontrar soluções ambientalmente mais responsáveis”, conclui.
Simão Raposo