A diminuição do consumo de energia fez com que a MAPFRE conseguisse evitar a emissão de quase dez mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera. Nesse seguimento, a seguradora consegue reforçar o seu compromisso com a eficiência energética, algo que permitirá concretizar a sua estratégia de descarbonização, que prevê atingir a neutralidade carbónica até 2030 em todos os países onde está presente. A empresa explica que esta redução se deveu ao corte de 30 % na conta de eletricidade dos edifícios, algo que foi possível graças a medidas como a instalação de painéis fotovoltaicos, a otimização dos espaços de trabalho, e o investimento em equipamentos de climatização e iluminação mais eficientes.
Outro foco tem sido a aposta no design e na construção de edifícios com critérios de sustentabilidade, estando previsto que, até 2030, 65 % da área dos seus principais espaços de escritório possuam certificação de construção sustentável LEED, BREEAM ou EnergyStar, que reconhecem padrões de qualidade no uso da luz natural, da água e do transporte.
Os escritórios de países como Espanha, México, República Dominicana, Itália, Peru e Malta contam com um total de 8346 painéis fotovoltaicos, que geraram mais de três milhões de kWh e reduziram em 16 % a conta de eletricidade, o que evitou a emissão de 651 toneladas de CO2 na atmosfera. Além disso, a iluminação convencional foi substituída por lâmpadas LED mais eficientes e os sistemas de ar condicionado foram renovados. Com estas medidas, a empresa reduziu o consumo de eletricidade em um milhão de kWh por ano. Já em Portugal, a MAPFRE terá em breve uma nova sede, em Lisboa, que contará com várias medidas de eficiência e poupança energética, alinhadas com a estratégia de sustentabilidade do grupo.
Simão Raposo