De acordo com dados divulgados pela REN – Redes Energéticas Nacionais, de janeiro a maio, a produção hidroelétrica abasteceu 43 % do consumo, a eólica 30 %, a fotovoltaica 8 % e a biomassa 6 %. A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, afirmou que esta atualização do plano visa combater as alterações climáticas e garantir a segurança energética, bem como “atrair investimento e gerar competitividade”. Recentemente, declarou que o governo pretende aumentar o peso das energias renováveis para 51 % das necessidades energéticas finais do país, até 2030, em vez dos atuais 47 %.
Segundo as estimativas, a capacidade global instalada de energias renováveis aumentará para 42,9 gigawatts (GW) até 2030, ou seja, o dobro da capacidade em funcionamento em 2023, com 12,4 GW de energia eólica, incluindo 2 GW de energia eólica offshore. O País tinha 5,9 GW de capacidade eólica em terra, em 2023, e um pequeno projeto eólico flutuante de 25 megawatts ao largo da sua costa atlântica.
Ainda assim, o projeto acrescenta que Portugal tem “condições muito favoráveis para a instalação de uma indústria de hidrogénio verde”, uma vez que a sua principal vantagem é o baixo custo da produção de eletricidade renovável.