No que diz respeito à mitigação, estão definidos 28 objetivos e 56 medidas, distribuídos pelos setores industrial, agrícola, resíduos, transportes e ainda residencial e serviços, cujas metas preveem: o aumento da produção fotovoltaica, a redução dos consumos energéticos, a eletrificação de frotas, o aumento das taxas de recolha e do tratamento de biorresíduos, o aumento dos níveis de reabilitação energética dos edifícios, entre outras.
Já no campo da adaptação às alterações climáticas, elaborado a partir da identificação e priorização das vulnerabilidades e riscos climáticos, bem como da sua projeção até ao final do século para o território concelhio, estão previstas 39 medidas, a executar até 2030, tanto a nível geral, setorial e territorial, como de carácter específico para os territórios vulneráveis prioritários.
Destacam-se ainda a criação de um espaço verde na Quinta do Alçada, a elaboração de um programa de sensibilização da população em zonas de risco climático mais elevado, a criação de mecanismos de retenção temporária de água e a requalificação da frente marítima da praia do Pedrógão.
Tendo como objetivo primordial a neutralidade carbónica, o PMAC estipula um faseamento na mitigação das emissões de gases com efeitos de estufa – até 2030, a redução deverá ser de 55 %; na década seguinte, os valores deverão ser entre 65 a 74 %; e em 2050, a percentagem deverá chegar a 90.