Entende que todo o progresso, até hoje, foi feito por pessoas, muitas vezes com vontades muito disruptivas. Joana Guerra Tadeu acredita mesmo no poder de as pessoas se organizarem para ativar a mudança.
Na sua visão, considera que não há uma geração de mudança – a qual está a ser feita há muito tempo, desde cerca dos anos 60, no que respeita às lutas climáticas e contra o racismo, sexismo, machismo e patriarcado. E também não acredita na questão de delegar para a próxima geração – a mudança deve ser feita agora por quem está no poder.
Joana Guerra Tadeu propõe trabalhar menos e comer menos carne como primeiros passos que as pessoas devem dar para iniciarem um estilo de vida consciente. “Mas, mais importante que mudarmos o estilo de vida, é organizarmo-nos, é fazermos parte de organizações que nos permitam lutar por aquilo em que acreditamos. Com outras pessoas, para que amplifiquemos a nossa voz”, defende.