O papel e o cartão, com 148.630 toneladas recolhidas – uma subida de 4% –, continua a ser um dos materiais com melhor desempenho. A entidade ambiental identifica o alumínio e o vidro como os dois materiais que devem suscitar preocupações, sendo que os dados revelam que o primeiro aumentou 2% e que o segundo continua aquém da meta, estando a sua recolha a mostrar sinais de quebra.
A SPV alerta que nas embalagens de vidro existe a necessidade de mais separação por parte dos cidadãos e, sobretudo, da prestação de um maior nível de serviço por parte dos operadores municipais na recolha, do ponto de vista da qualidade e conveniência. Defende, em termos globais, que todo o setor precisa de regras “claras e uniformizadas”, mecanismos que promovam a transparência e a eficiência do sistema, começando por um modelo de financiamento “justo e ligado a objetivos que se traduzam numa real melhoria do nível de serviço prestado aos cidadãos, por parte dos operadores municipais na recolha”.
“Otimizar a operação, num modelo transparente, a custos justos e eficientes, e com garantias de qualidade e nível de serviço são fatores que a SPV considera essenciais para o futuro do setor”, afirma a CEO, Ana Trigo Morais.