Sublinhando o papel ativo que a Vodafone tem tido neste contexto, Ana Mesquita Veríssimo relembra que o grupo assumiu o compromisso de eliminar todas as emissões diretas de carbono decorrentes das suas atividades e da energia que adquire e utiliza (Scope 1 e 2) até 2030, e de eliminar por completo as emissões indiretas de outras fontes emissoras (Scope 3), até 2040. “Há cada vez mais estudos a alertarem para o facto de as alterações climáticas colocarem em perigo a saúde humana, mas também a saúde económica”, declara, acrescentando que há também cada vez mais empresas a assumirem publicamente os seus compromissos de preservação do planeta. “Deixou de ser ´moda´, passou a ser uma ´emergência´. É, talvez, um dos maiores desafios que todos temos em mãos, e que conseguiremos ultrapassar se atuarmos global e coletivamente dando vida a iniciativas concretas”, destaca.
Adianta, entretanto, que, em outubro de 2021, a Vodafone Group Foundation lançou um desafio com vista a encontrar um parceiro de investigação na área climática para integrar na aplicação DreamLab. “O perfil definido corresponde ao de um cientista que esteja a desenvolver um projeto de investigação na área das alterações climáticas, que envolva análise de dados complexa, obrigando a recorrer a um elevado poder de processamento”, especifica. Recorde-se que esta aplicação junta Inteligência Artificial e utiliza o poder de processamento coletivo dos smartphones para processar, analisar dados complexos e acelerar a investigação, enquanto os utilizadores dormem ou carregam os seus dispositivos. “O objetivo desta iniciativa é disponibilizar à comunidade científica o poder de processamento da DreamLab numa área, alterações climáticas, que a ONU classificou como a principal ameaça global que enfrentamos”, conclui.
Transfornação
O relatório “Connected Consumer 2030”, apresentado em janeiro pela Vodafone Smart Tech, explora de que modo a conectividade e a tecnologia inteligente vão transformar a forma de viver na próxima década.
- Pegada ecológica em tempo real: através da conetividade, os consumidores poderão monitorizar em tempo real o impacto ambiental das suas ações e otimizar os seus comportamentos para contribuírem para um futuro mais sustentável;
- Economia circular inteligente: a conetividade suportará a mudança de um consumo linear para um consumo mais circular, em que os recursos circularão num ciclo fechado de reciclagem, reutilização e partilha;
- Biosfera digital: a inovação consistirá em conectar a própria Natureza. A tecnologia inteligente potenciará os esforços de regeneração dos ecossistemas, disponibilizando informação em tempo real sobre as condições do ambiente.