A iniciativa, que se encontra em fase de implementação, já conta com agências que estão a consumir energia renovável proveniente de comunidades energéticas da Greenvolt. Os distritos onde este projeto está a ser aplicado são: Aveiro, Porto, Lisboa, Coimbra, Leiria, Braga, Évora e Beja.
Além disso, o acordo inclui também a criação de uma Comunidade de Energia no Edifício Santander, em Lisboa. O projeto contempla a instalação de 248 painéis solares fotovoltaicos, com uma produção anual estimada de 168,5 MWh por ano, o que permitirá evitar a emissão de cerca de 45 toneladas de CO₂ anuais. Este modelo vai permitir suprir parte das necessidades energéticas do edifício e partilhar a energia de outros membros – consumidores ou produtores – que se juntem à comunidade.
O CEO do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida, explica que, com este projeto, a marca dá “mais um passo concreto” na contribuição para a redução da sua pegada ambiental e para um sistema energético “mais sustentável e mais partilhado”.
Já o CEO do Grupo Greenvolt, João Manso Neto, refere que a aposta na produção descentralizada, nomeadamente em contexto de autoconsumo coletivo, é uma forma “eficiente” de descarbonizar a atividade das empresas e a economia. O responsável esclarece que foi implementado um modelo capaz de gerar “impactos imediatos”, adaptando-o a uma realidade operacional “exigente”, como a de uma instituição com necessidades energéticas distribuídas por múltiplas localizações.
Simão Raposo