“As ciências básicas são movidas pela curiosidade e pelo questionar”, afirmou o também presidente da União Internacional das Ciências Puras e Aplicadas, partilhando a sua visão de que, a partir das descobertas por elas proporcionadas, é possível promover a melhoria da equidade e do bem-estar globais, ao mesmo tempo que se contribui para um planeta mais saudável e habitável.
“Em conjunto, a educação, as descobertas, as aplicações, e o desenvolvimento sustentável inclusivo devem impulsionar ciências básicas colaborativas e abertas. Este é o ciclo virtuoso que queremos promover durante este ano e para lá dele”, sublinhou Michel Spiro, acrescentando: “Para alcançar estas metas, precisamos que todos, dos jornalistas, dos professores, dos cientistas, do setor privado, dos decisores e da sociedade em geral partilhem esta visão e ajam em conformidade.”
O Ano Internacional das Ciências Básicas para o Desenvolvimento (IYBSSD 2022, na sigla inglesa) foi lançado em julho com uma cerimónia de inauguração, em Paris, e terá continuidade de 13 a 15 setembro, com um evento em Quy Nhon (Vietname) focado na “Ciência e ética para o desenvolvimento sustentável”. No mesmo mês, mas de 20 a 22, decorre em Belgrado (Sérvia) a conferência mundial sobre ciências básicas e desenvolvimento sustentável.