Neste manifesto, os responsáveis pelas pastas do Ambiente afirmam que a necessidade de uma ação climática ambiciosa “nunca foi tão evidente”, lembrando que 2023 foi o ano mais quente, e avisam que o aquecimento global deverá intensificar “uma série de efeitos adversos que põem em risco o bem-estar e a segurança do mundo”.
Os ministros lembram também a última reunião da ONU sobre o clima, a COP28, e as decisões que dela saíram, considerando depois fundamentais ações “concretas e ambiciosas” da UE, que darão um sinal político forte de que “a UE dará o exemplo”, e convencerão outros emissores de gases com efeito de estufa a trabalhar para impedir um aumento das temperaturas acima de 1,5 °C em tempo útil, antes da COP30.
“No entanto, só conseguiremos persuadir os outros a darem um passo em frente se conseguirmos fazer o trabalho em casa. Por conseguinte, incentivamos vivamente a Comissão Europeia a recomendar, na sua próxima comunicação, um objetivo climático ambicioso para 2040. Ao mesmo tempo, temos de assegurar uma aplicação correta do pacote legislativo ‘Fit for 55’”, observam.
Aliando o cumprimento das metas e o crescimento económico, os ministros falam de incentivar o fabrico na UE de tecnologias de emissões nulas, aumentando a competitividade e trazendo “múltiplos benefícios” para os cidadãos, e pedem à Comissão que se pronuncie por uma abordagem mais rentável e fiável da política climática, em todos os setores.
Além do ministro português do Ambiente, Duarte Cordeiro, assinam o documento os responsáveis por esta pasta da Áustria, Bulgária, Alemanha, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Irlanda, Luxemburgo e Países Baixos.