Sofia Aureliano considera que a transformação digital, que consiste numa mudança organizacional, cultural e operacional de uma organização, “é hoje fundamental para o desenvolvimento de todos os setores de atividade, elevando o patamar de produtividade, competitividade e eficiência”.
“Cada vez mais, as empresas, indústrias e o próprio Estado devem apostar na evolução tecnológica e na promoção da integração inteligente da tecnologia digital para o desenvolvimento de competências e processos, transversal a todos os níveis operacionais, funcionais e de gestão”, preconiza.
Na ótica da APDSI, a transformação digital “é hoje um fator incontornável para as empresas que pretendem alcançar o sucesso”, na medida em que as dota de know how e ferramentas para criar valor e responder aos desafios crescentes do mundo atual.
Neste contexto, recorda que a Comissão Europeia assumiu como prioridade para a agenda 2030 a concretização da transformação digital em quatro grandes eixos: Competências, Serviços Públicos, Infraestruturas e Negócio. Cabe a cada Estado-membro desenvolver as medidas necessárias para cumprir as metas internacionais predefinidas, entre elas, como 80% da população com competências digitais básicas, 5G em todo o lado, 75% das empresas a utilizar computação em cloud, inteligência artificial e megadados e 90% das PME europeias com o nível básico de intensidade digital adquirido.
“Estes são objetivos ambiciosos para a década, a que Portugal – as empresas e o Estado – não poderá deixar de dar resposta”, enfatiza.
“Consciente da importância do contributo das empresas públicas e privadas para o cumprimento desta missão de todos e para todos”, a APDSI criou em 2021 o Prémio de Transformação Digital este ano na 2ª edição, o qual tem como objetivo reconhecer e divulgar as melhores práticas de adoção e implementação das tecnologias de informação e comunicação (TIC), com vista a uma sociedade mais digital, sustentada por instituições públicas e privadas mais eficientes e mais próximas do cidadão.