Entre as tendências que a DoGood People identifica, está o foco no capital humano, considerando que os investimentos em políticas que promovam a igualdade de género, diversidade e inclusão social serão para manter. Além disso, continuará a haver uma preocupação com o bem-estar dos colaboradores, desde a promoção da saúde mental, e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, ao desenvolvimento de competências como via de crescimento profissional.
Outro dos tópicos abordados é o facto de a sustentabilidade estar no centro da cultura corporativa, passando a estar integrada nos planos de crescimento e de negócio das empresas, tornando-a transversal a toda a cadeia de valor.
Com as novas regulamentações e a transição energética na Europa, em particular, o mundo laboral da sustentabilidade é cada vez mais atrativo. Por isso, a procura por talentos com green skills continuará a ser superior à oferta, o que leva a um aumento na formação. As funções para as quais são necessárias estas competências não se limitam aos departamentos de sustentabilidade e vão mais além, a funções como operações ou finanças.
Através de diretivas da União Europeia, como a Corporate Sustainability Reporting Directive (CSRD) e a Corporate Sustainability Due Diligence Directive, as empresas vão passar a ser pressionadas para definirem estratégias e demonstrarem impactos para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030. Nesse âmbito, a tecnologia vai continuar a ser um apoio para monitorizar, medir e reportar as práticas ESG.
Por fim, outra das tendências consiste nas parcerias entre empresas e comunidades, algo que a plataforma acredita que são “fulcrais para que se consiga gerar um verdadeiro impacto” e que têm uma tendência de crescimento.
Simão Raposo

